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Reino Unido impõe multa de até R$ 45 mil para quem vai a festas durante lockdown

Em dois dias, a polícia de Londres aplicou mais de 140 multas, totalizando 39.000 libras, por violações das regras de confinamento

 (Tom Nicholson/Reuters)

(Tom Nicholson/Reuters)

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AFP

Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 20h24.

O governo britânico anunciou nesta quinta-feira (21) que os participantes de festas ilegais no atual confinamento pelo coronavírus podem ser multados em até 6.400 libras (8.800 dólares, 7.200 euros) em caso de reincidência. 

País mais atingido na Europa pela pandemia, com 94.580 mortes confirmadas por covid-19 - 1.290 nas últimas 24 horas - o Reino Unido está em seu terceiro confinamento que inclui o fechamento de escolas.

A ministra do Interior, Priti Patel, denunciou em entrevista coletiva nesta quinta-feira que "uma pequena minoria se recusa" a respeitar as restrições e anunciou um endurecimento das sanções.

“Na próxima semana vamos introduzir uma nova multa de 800 libras para participantes de festas privadas, que será duplicada para cada reincidência até um máximo de 6.400 libras”, disse ela.

Essas sanções serão aplicadas aos participantes de reuniões com mais de 15 pessoas em local privado.

“Esse comportamento irresponsável é uma grande ameaça à saúde pública. Não só para os presentes nesses eventos, mas também para nossos formidáveis policiais que intervêm para impedi-los”, disse Patel.

Em dois dias, a polícia de Londres aplicou mais de 140 multas, totalizando 39.000 libras, por violações das regras de confinamento, incluindo uma festa com 40 pessoas em uma casa no bairro de Brick Lane.

O governo de Boris Johnson, amplamente criticado por suas políticas erráticas contra o coronavírus, concentra sua estratégia em uma campanha de vacinação em massa.

Quase cinco milhões de pessoas receberam a primeira dose das vacinas desenvolvidas pela AstraZeneca/Oxford e Pfizer/BioNTech e 464.036 já tomaram a segunda, segundo dados oficiais divulgados nesta quinta-feira.

Patel também condenou a desinformação sobre vacinas, "especialmente mensagens dirigidas a pessoas de minorias étnicas", depois que um estudo mostrou que esses grupos são mais relutantes em se vacinar do que o resto da população.

"Essa vacina é segura para todos, vai proteger você e sua família. É nossa melhor chance de derrotar esse vírus", disse a ministra.

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