Mundo

Reino Unido e EUA podem se unir para atacar a Síria

Os países anunciaram que, se houver provas de que armas químicas estão sendo usadas contra civis, haverá uma resposta

Síria: nas últimas semanas, um dos redutos rebeldes tem sido palco de um dos bombardeios mais intensos da guerra de sete anos (Bassam Khabieh/Reuters)

Síria: nas últimas semanas, um dos redutos rebeldes tem sido palco de um dos bombardeios mais intensos da guerra de sete anos (Bassam Khabieh/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 27 de fevereiro de 2018 às 10h48.

lONGRES - O Reino Unido cogitará realizar ataques militares com os Estados Unidos contra o governo da Síria se houver provas de que armas químicas estão sendo usadas contra civis, disse o secretário de Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, nesta terça-feira.

Johnson disse esperar que seu país e outras nações ocidentais não permaneçam inativos no caso de um ataque químico, expressando apoio a ataques limitados se houver "provas inquestionáveis" de envolvimento do governo sírio.

"Se soubermos que aconteceu, e pudermos demonstrá-lo, e se houver uma proposta de ação na qual o Reino Unido poderia ser útil, então acho que deveríamos cogitá-lo seriamente", disse Johnson à rádio BBC.

Ao longo da última semana o Exército sírio e seus aliados sujeitaram o enclave rebelde de Ghouta Oriental, próximo de Damasco, a um dos bombardeios mais intensos da guerra de sete anos, matando centenas de pessoas.

O Reino Unido é parte de uma coalizão liderada pelos EUA que realiza ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque, mas o governo perdeu uma votação parlamentar sobre o uso da força contra o governo da Síria em 2013.

Acompanhe tudo sobre:Armas químicasEstados Unidos (EUA)GuerrasReino UnidoSíria

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru