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Reino Unido considera "improvável"' invasão das Malvinas

Andrew Robathanr disse no Parlamento britânico que a Constituição argentina impediria o ataque


	Cristina Kirchner com placa das Ilhas Malvinas: segundo Robathan, o poder militar da Argentina não é o mesmo que na época em que o arquipélago foi invadido.
 (AFP/Juan Mabromata)

Cristina Kirchner com placa das Ilhas Malvinas: segundo Robathan, o poder militar da Argentina não é o mesmo que na época em que o arquipélago foi invadido. (AFP/Juan Mabromata)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 15h03.

Londres - O Governo britânico considera "altamente improvável" que a Argentina tente invadir as ilhas Malvinas, afirmou nesta segunda-feira o secretário de Estado de Defesa do Reino Unido, Andrew Robathan.

O político conservador disse no Parlamento britânico que a Constituição argentina impediria o ataque e que, além disso, o poder militar da Argentina não é o mesmo que na época do general Leopoldo Galtieri, quando, em 1982, o arquipélago foi invadido.

No entanto, Robathan assegurou que o Reino Unido tem "a capacidade de reforçar sua presença militar" nas Malvinas durante um referendo nas ilhas em março no qual seus habitantes serão consultados se querem seguir sob soberania britânica.

Neste sentido, o secretário de Estado revelou que atualmente seu Governo mantém quatro aviões de combate, um pelotão e uma embarcação de guarda na região, além de vários submarinos capazes de defender o arquipélago, embora não tenha detalhado sua situação exata.

"Acho que é altamente improvável que a Argentina vá invadir as Malvinas, pelo menos porque entendo que existe uma cláusula em sua Constituição que exclui a possibilidade de invadir as ilhas pela força", explicou Robathan.

Nesse sentido, apontou que desde os dias do general Galtieri há "uma separação definitiva" entre o Governo civil e o Exército e assinalou que "não parece, embora nunca se possa ser complacente, que suas Forças Armadas estejam bem equipadas neste momento".

Robathan declarou ainda que o Governo espera que o referendo reforce as relações entre o Reino Unido e as Malvinas.

As autoridades malvinenses, impulsoras da consulta popular, defendem seu vínculo com o Reino Unido, apesar das reivindicações da Argentina, que exige sua soberania histórica sobre o arquipélago. 

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