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Reino Unido cogita maior rigidez com viajantes por temor de variantes do coronavírus

Atualmente, os recém-chegados precisam ter prova de um exame negativo nos três dias anteriores e se isolar durante 10 dias a contar da data de partida

Avião decola do aeroporto de Heathrow em Londres (Toby Melville/Reuters)

Avião decola do aeroporto de Heathrow em Londres (Toby Melville/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de fevereiro de 2021 às 10h53.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2021 às 22h23.

O Reino Unido está cogitando fazer mais testes em todas as pessoas que chegarem do exterior enquanto estas se isolam para se defender de novas variantes do vírus que causa a covid-19, disse um ministro nesta terça-feira.

As companhias aéreas estão sendo nocauteadas pela pandemia. As restrições de viagem obrigam empresas que antes cresciam rapidamente, como a Norwegian, a lutar pela sobrevivência, e nomes estabelecidos, como a British Airways, a levantar recursos e demitir milhares de funcionários.

A ITV noticiou que todos os recém-chegados do exterior terão que fazer exame de Covid-19 no segundo e oitavo dias de seu isolamento.

"Estamos sempre procurando refinar nossa abordagem para a fronteira simplesmente porque existe o risco de novas variantes virem de outros países de todo o mundo", disse o ministro do Meio Ambiente, George Eustice, à Rádio Times.

"Até termos distribuído totalmente a vacina e identificado uma maneira de sermos capazes de atualizar a vacina para confrontar novos desafios, temos que demonstrar alguma cautela com as viagens internacionais."

Atualmente, os recém-chegados à Inglaterra precisam ter prova de um exame de covid-19 negativo nos três dias anteriores e se isolar durante 10 dias a contar da data de partida.

O governo britânico deve exigir que os viajantes chegando de locais com alta incidência de Covid-19 fiquem em quarentena em hotéis a partir de 15 de fevereiro. Viajantes de países considerados de alto risco, como a África do Sul, teriam que ficar 10 dias nestes hotéis.

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