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Reino Unido aprova 3ª vacina contra covid-19, a desenvolvida pela Moderna

A vacina contra o novo coronavírus da Moderna já está em utilização em países como Estados Unidos, Canadá e Israel e tem eficácia de 94,1%

Reino Unido: a vacina da Moderna tem a vantagem de poder ser armazenada a -20°C (Ben Hasty/MediaNews Group/Reading Eagle/Getty Images)

Reino Unido: a vacina da Moderna tem a vantagem de poder ser armazenada a -20°C (Ben Hasty/MediaNews Group/Reading Eagle/Getty Images)

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André Martins

Publicado em 8 de janeiro de 2021 às 10h43.

Última atualização em 8 de janeiro de 2021 às 16h11.

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês) do Reino Unido aprovou nesta sexta-feira (8) o uso da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Moderna. Trata-se do terceiro imunizante a receber aval do órgão no país, que já concordou com aplica na população as doses da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

"Ter uma terceira vacina contra a covid-19 aprovada para fornecimento após uma avaliação robusta e completa de todos os dados disponíveis é uma meta importante. Estou orgulhoso de que a agência tenha ajudado a tornar isso uma realidade", disse o diretor executivo da MHRA, June Raine, em nota. "Uma vez em uso, todas as vacinas contra a covid-19 serão monitoradas continuamente", acrescentou.

A vacina contra o novo coronavírus da Moderna já está em utilização em países como Estados Unidos, Canadá e Israel e tem eficácia de 94,1%.

O presidente-executivo da empresa disse na quinta-feira que a vacina da Moderna contra covid-19 deve oferecer proteção por até dois anos. 

Temperatura de -20°C

A vacina da Moderna tem a vantagem de poder ser armazenada a -20°C, e no a -70°C, como a da Pfizer, o que obrigou o grupo a criar contêineres específicos para seu transporte. As duas vacinas têm níveis de eficácia similares, segundo os laboratórios,, de 95% para a Pfizer/BioNTech e 94,1% para a Moderna.

Embora a vacinação tenha começado em 27 de dezembro em vários países europeus com o produto da Pfizer/BioNTech, as campanhas avançam de modo muito mais lento que nos Estados Unidos, Grã-Bretanha ou Israel.

“É evidente que um esforço tão complexo sempre encontra dificuldades”, admitiu recentemente um porta-voz da Comissão Europeia.

A farmacêutica britânica AstraZeneca, associada com a Universidade de Oxford, reivindica uma taxa de eficiência de 70%, mas que poderia chegar a quase 100% com duas doses.

Esta vacina começou a ser administrada na segunda-feira no Reino Unido e já foi aprovada em outros três países (Argentina, Índia e México).

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