Mundo

Reino Unido adia próxima fase de flexibilização da quarentena

A próxima fase da flexibilização será adiada em pelo menos duas semanas, informou o primeiro-ministro Boris Johnson

Reino Unido: país adia flexibilização após aumento de casos de covid-19 (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

Reino Unido: país adia flexibilização após aumento de casos de covid-19 (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

Isabela Rovaroto

Isabela Rovaroto

Publicado em 31 de julho de 2020 às 09h03.

Última atualização em 31 de julho de 2020 às 15h30.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse nesta sexta-feira que adiará o próximo estágio de afrouxamento da quarentena por pelo menos duas semanas devido a um aumento nas taxas de infecção pelo coronavírus.

"No sábado, 1º de agosto, esperávamos reabrir várias dos estabelecimentos de maior risco que permanecem fechados na Inglaterra... Hoje, sinto dizer que estamos adiando essas mudanças por pelo menos duas semanas", disse Johnson em coletiva de imprensa.

"Eu sei que os passos que estamos tomando serão um verdadeiro golpe para muitas pessoas. Sinto muito por isso, mas simplesmente não podemos correr o risco."

Preocupadas com uma segunda onda de infecções pela covid-19 na Europa, autoridades britânicas já haviam informado nesta semana que não hesitariam em reativar medidas de quarentena, como fizeram em relação à Espanha. Johnson chegou a dizer que o coronavírus estava parcialmente controlada no Reino Unido, mas que o avanço da doença em algumas nações europeias mostrou que a pandemia não acabou.

O Reino Unido é o terceiro país com mais mortes por coronavírus no mundo. No total, 46.084 britânicos já morreram por covid-19 e mais de 303 mil já foram infectados, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

(*Com informações da Reuters)

Acompanhe tudo sobre:Boris JohnsonCoronavírusReino Unido

Mais de Mundo

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições

Zelensky quer que guerra contra Rússia acabe em 2025 por 'meios diplomáticos'

Macron espera que Milei se una a 'consenso internacional' antes da reunião de cúpula do G20