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Rei da Jordânia substitui premiê para conter os maiores protestos em anos

O ex-economista do Banco Mundial, Omar al-Razzaz, formará um novo governo após a renúncia do primeiro ministro em meio a onda de protestos

A Jordânia tenta aprovar uma reforma estrutural para conseguir um empréstimo do FMI (Muhammad Hamed/Reuters)

A Jordânia tenta aprovar uma reforma estrutural para conseguir um empréstimo do FMI (Muhammad Hamed/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de junho de 2018 às 11h13.

Amã - O rei Abdullah, da Jordânia, encarregou nesta segunda-feira o ex-economista do Banco Mundial Omar al-Razzaz de formar um novo governo, após a renúncia do primeiro-ministro Hani Mulki em reação aos maiores protestos no país em anos, disse uma fonte ministerial.

A medida pareceu ter por meta conter a revolta popular com aumentos de impostos em planejamento que levaram milhares de pessoas às ruas da capital Amã e a outras partes do país desde a semana passada. Razzaz era ministro da Educação no governo de Mulki.

A Jordânia, grande aliada dos Estados Unidos e que tem um tratado de paz com Israel, tem se mantido estável ao longo de anos de tumultos regionais.

O chefe de polícia, major Fadel al-Hamoud, disse que as forças de segurança detiveram 60 pessoas durante as manifestações, e que 42 membros das forças ficaram feridos, mas que os protestos estão sob controle.

"Fiquem tranquilos, a Jordânia é um país seguro e protegido, e as coisas estão sob controle", disse o major de brigada Hussein Hawatmeh, chefe do departamento de segurança conhecido como Gendarmeria, que apareceu ao lado de Hamoud em uma coletiva de imprensa.

A revolta pública com as políticas governamentais aumentou desde um aumento considerável dos impostos sobre vendas gerais no início deste ano e da abolição dos subsídios ao pão, duas medidas determinadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

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