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Regulador da China mira navegador e player de da Microsoft

Chine pode revisitar a questão do agregamento de softwares no centro de reclamações antitruste anteriores contra a companhia no Ocidente


	Microsoft na China: administração estatal suspeita que a Microsoft não está sendo totalmente transparente
 (Wang Zhao/AFP)

Microsoft na China: administração estatal suspeita que a Microsoft não está sendo totalmente transparente (Wang Zhao/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 11h25.

Pequim - O navegador de web e o reprodutor de mídia do Windows, da Microsoft, se tornaram alvos de investigação antitruste chinesa, abrindo a chance de a China revisitar a questão do agregamento de softwares no centro de reclamações antitruste anteriores contra a companhia no Ocidente.

A administração estatal para indústria e comércio Saic suspeita que a Microsoft não está sendo totalmente transparente com informações sobre vendas de Windows e do pacote Office, mas a empresa expressou disposição em cooperar com as investigações atuais, disse Zhang Mao, chefe do regulador antitruste, para repórteres em uma coletiva em Pequim nesta terça-feira.

À medida que o Windows se tornava o sistema operacional dominante no mundo nas décadas de 1990 e 2000, a questão de como a Microsoft agrupava seu navegador de web e reprodutor de mídia se tornou o foco de casos antitruste apresentados por autoridades nos Estados Unidos e na Europa.

O foco da China nos dois produtos já disputados em outros locais parece formar a base de sua investigação, mas a averiguação pode se estender para além da questão do pacote do reprodutor de mídia e do web browser, disse You Youting, sócio da Shanghai Debund Law Offices.

"É possível que o governo não tenha sido bem-sucedido em encontrar o que buscavam", disse You. "Mas ao começar com estes dois produtos, isso dá tempo a eles". Um porta-voz da Microsoft não quis comentar quando contatado por telefone.

A investigação sobre a Microsoft surge em meio a uma série de investigações antitruste contra empresas estrangeiras na China, incluindo a fabricante de chips para dispositivos móveis Qualcomm e a unidade de carros de luxo Mercedes-Benz da montadora alemã Daimler. As investigações fizeram ressurgir termores sobre protecionismo na China.

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