Homem em local destruído por ataque com mísseis na Síria: o Observatório Sírio de Direitos Humanos acrescentou que foram registradas baixas também entre as forças do regime, embora não tenha oferecido mais detalhes (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2013 às 15h41.
Cairo - Pelo menos 20 combatentes rebeldes da Síria morreram, nesta segunda-feira, em uma emboscada traçada pelas forças governamentais nos subúrbios de Damasco, informou, à Agência Efe, o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abderrahmán.
O Observatório, que dispõe de uma ampla rede de ativistas em toda Síria, afirmou que a emboscada foi realizada ao norte da cidade de Adra, a 25 quilômetros de Damasco.
Abderrahmán acrescentou que foram registradas baixas também entre as forças do regime, embora não tenha oferecido mais detalhes, e assinalou que alguns dos rebeldes mortos tinham nacionalidade estrangeira.
Por outro lado, a fonte disse que pelo menos sete combatentes rebeldes morreram em enfrentamentos com o Exército na população de Al Rhayba, a 50 quilômetros de Damasco.
O OSDH explicou em comunicado que, além disso, grupos rebeldes pertencentes ao Exército Livre Sírio (ELS) destruíram dois tanques do regime e mataram vários soldados do governamentais nesses choques.
Na população de Nawa, localizada a 40 quilômetros ao norte da cidade sulina de Deraa, pelo menos quatro rebeldes morreram pela explosão de uma mina durante a passagem do veículo no qual viajavam, segundo o OSDH.
Segundo Abderrahmán, pelo menos 103 combatentes rebeldes morreram ao longo do domingo na Síria, enquanto 58 soldados e 13 milicianos pró-governo também morreram ontem.
Além dos combatentes, vários civis também morreram em diferentes províncias, como a setentrional de Idlib, onde uma pessoa faleceu e cinco ficaram feridas por bombardeios da aviação do regime contra a cidade de Maerat Tamasrin.
Além disso, uma mulher e um homem morreram e outra pessoa ficou ferida em bombardeios da região contra os bairro de Al Ashrafiya e Al Shej Maqsud, na cidade de Aleppo, que se repetiram em outras zonas dessa população e de outras cidades. EFE