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Reformas pró-mercado na China poderiam adicionar US$ 3,5 trilhões à economia, diz FMI

Segundo diretora-gerente do FMI, um pacote abrangente de reformas pró-mercado poderia levar a China a um crescimento consideravelmente mais rápido em relação ao cenário atual

Kristalina Georgieva: A diretora do FMI destacou que medidas para reduzir a quantidade de habitação inacabada no país (AFP/AFP)

Kristalina Georgieva: A diretora do FMI destacou que medidas para reduzir a quantidade de habitação inacabada no país (AFP/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 24 de março de 2024 às 11h53.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que a China está prestes a enfrentar uma encruzilhada na condução da economia - confiar nas políticas que funcionaram no passado ou atualizá-las para uma nova era de crescimento de alta qualidade. A declaração foi feita no Fórum de Desenvolvimento da China, neste domingo, 24.

Segundo Georgieva, um pacote abrangente de reformas pró-mercado poderia levar a China a um crescimento consideravelmente mais rápido em relação ao cenário atual. "Esse crescimento adicional representaria uma expansão de 20% da economia real nos próximos anos - em termos atuais, é como adicionar US$ 3,5 trilhões à economia chinesa", ressaltou.

A diretora do FMI destacou que medidas para reduzir a quantidade de habitação inacabada no país e um maior espaço para correções baseadas no mercado imobiliário podem acelerar a solução dos entraves atuais do setor imobiliário e, assim, aumentar a confiança do consumidor e do investidor.

Para um crescimento com qualidade, Georgieva destaca uma maior dependência do consumo doméstico. Ela ainda salientou a busca do país por oportunidades no big bang da Inteligência Artificial e destacou o potencial da China para a economia verde.

"Essa transição de altas taxas para um crescimento de alta qualidade é a encruzilhada certa a seguir, e a China está determinada a fazê-lo", completou.

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