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Referendo escocês será "fator de divisão", diz governo britânico

Segundo o porta-voz de Downing Street, "há evidências de que a maioria dos escoceses não quer um referendo"

Escócia: ideia de Sturgeon, chefe de governo regional escocês, é realizar a consulta entre o outono de 2018 e a primavera de 2019 (Leon Neal/AFP)

Escócia: ideia de Sturgeon, chefe de governo regional escocês, é realizar a consulta entre o outono de 2018 e a primavera de 2019 (Leon Neal/AFP)

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AFP

Publicado em 13 de março de 2017 às 10h37.

O governo britânico não descartou explicitamente nesta segunda-feira conceder autorização para um novo referendo de independência da Escócia, mas afirmou que será um "fator de divisão e causará incerteza econômica em um momento ruim".

"Há evidências de que a maioria dos escoceses não quer um referendo", afirmou um porta-voz de Downing Street, em resposta à chefe de governo regional escocês, Nicola Sturgeon.

Sturgeon anunciou nesta segunda que solicitará permissão ao Parlamento regional para convocar um novo referendo de independência do Reino Unido.

"Na semana que vem buscarei a autorização do Parlamento para chegar a um acordo com o governo britânico para este referendo", afirmou.

A ideia de Sturgeon é realizar a consulta entre o outono (do hemisfério norte) de 2018 e a primavera de 2019.

Sturgeon declarou-se descontente porque Londres não está levando em conta as necessidades da Escócia no processo do Brexit.

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