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Rede de transportes fica pronta às vésperas da Copa

Johanesburgo - A rede de transportes da África do Sul, que conta com novos serviços, como o trem-bala Gautrain e o sistema de Transporte Rápido de Ônibus, está pronta para a Copa do Mundo, garantiu hoje o ministro dos Transportes local, Sibusiso Ndebele. "A África do Sul pode confirmar que a rede de transportes é […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 04h10.

Johanesburgo - A rede de transportes da África do Sul, que conta com novos serviços, como o trem-bala Gautrain e o sistema de Transporte Rápido de Ônibus, está pronta para a Copa do Mundo, garantiu hoje o ministro dos Transportes local, Sibusiso Ndebele.

"A África do Sul pode confirmar que a rede de transportes é sólida. Estamos preparados para sermos os anfitriões deste espetáculo de futebol", assegurou Ndebele durante a inauguração do Gautrain, que começou a funcionar hoje, três dias antes do jogo de abertura, entre a seleção anfitriã e o México.

Segundo o ministro, o Governo investiu mais de 4,3 bilhões de euros em infraestruturas para desenvolver o sistema de transporte público visando à Copa do Mundo, "que deixará um grande legado para o país e o continente".

O Gautrain, um trem de alta velocidade que alcança 160 km/h, conecta Sandton, o centro financeiro de Johanesburgo, onde muitos turistas devem ficar hospedados durante o Mundial, com o principal aeroporto do país, o OR Tambo Internacional, a cerca de 40 km do centro da cidade.

Junto ao Gautrain, que transportará os passageiros ao aeroporto em 15 minutos, foi desenvolvido outro sistema de transporte complementar que facilitará o acesso às estações de trem.

Segundo a Empresa de Concessão de Bombela, proprietária do trem rápido, hoje, entre 9 mil e 11 mil pessoas utilizarão esse sistema de transporte para chegar até o aeroporto de Johanesburgo.

Além disso, os torcedores e os cidadãos de Johanesburgo poderão desfrutar do novo sistema de Transporte Rápido de Ônibus.

Até agora, quem não podia se deslocar em seus veículos particulares, dependia de microônibus - que lá são chamados de táxis -, propriedade de autônomos.


O novo sistema, conhecido como "Rea Vaya", conta com ônibus que percorrem rotas estabelecidas com um horário fixo, e que, segundo o Governo, "será propriedade dos donos dos microônibus", que se queixavam que o Estado estava se apropriando de seu negócio e que protagonizaram protestos violentos nos últimos meses.

Durante a realização da Copa, o Ministério de Transportes da África do Sul organizou um sistema de transporte de ônibus interprovincial que levará os torcedores de uma cidade a outra, com a garantia de que chegarão aos arredores do estádio pelo menos duas horas antes de cada partida.

O serviço contará com 110 ônibus novos com capacidade para 79 pessoas e com 300 microônibus cedidos pela associação de taxistas em troca da posse de parte do sistema de Transporte Rápido de Ônibus.

Por sua vez, a Agência de Estradas Nacionais da África do Sul (Sanral) investiu 2,3 bilhões de euros para melhorar as vias do país, entre elas a R21, que liga Pretória ao aeroporto.

O Governo da África do Sul reformou também algumas estações de trem estratégicas, como a de Nasrec, próxima ao Soccer City, em Johanesburgo, a de Moses Mabhida, de Durban, e a de Windermere, na Cidade do Cabo.

Os aeroportos das cidades que sediam o Mundial também passaram por reformas. Além disso, foi construído um novo, o Aeroporto Internacional King Shaka, na província de Kwazulu-Natal.

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