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Rede terrorista está caminhando para o fim, diz Hollande

Para presidente da França, rede jihadista por trás dos atentados de Paris e Bruxelas está próxima de ser destruída, embora haja outras que constituem ameaça


	François Hollande: para presidente da França, rede jihadista por trás dos atentados de Paris e Bruxelas está próxima de ser destruída
 (REUTERS/Philippe Wojazer)

François Hollande: para presidente da França, rede jihadista por trás dos atentados de Paris e Bruxelas está próxima de ser destruída (REUTERS/Philippe Wojazer)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2016 às 16h11.

Paris - O presidente da França, François Hollande, garantiu nesta sexta-feira que a rede jihadista por trás dos atentados de Paris e Bruxelas está "caminhando para ser destruída", mas advertiu que há outras que continuam representando uma ameaça.

"Tanto em Bruxelas quanto em Paris houve certo número de detenções e sabemos que há outras redes porque, embora a que cometeu os atentados de Paris e Bruxelas esteja caminhando para ser destruída, segue havendo uma ameaça", disse Hollande sobre as prisões feitas na França e na Bélgica, depois de se reunir no Palácio do Eliseu com o ex-presidente israelense Shimon Peres.

Ele ressaltou que a consciência sobre os riscos existentes obriga a solucionar "os problemas que infelizmente justificaram esta propagação da guerra".

"A Síria é nosso primeiro alvo. Não nos esqueçamos do Iraque nem da questão dos refugiados, que é extremamente dolorosa porque há 4 milhões de refugiados sírios", acrescentou.

Entre as recentes detenções em operações antiterroristas se encontra a de um homem ontem nos arredores de Paris que planejava um atentado iminente e era próximo ao provável coordenador dos ataques de 13 de novembro na França, Abdelhamid Abaaoud.

O suposto terrorista foi identificado pela emissora francesa "i-Télé" como Reda Kriket, um francês de 34 anos condenado à revelia em Bruxelas em 2015 a cinco anos de prisão junto a Abaaoud, após uma ordem de prisão internacional contra ele em 2014 por seu envolvimento em uma rede de captação jihadista. 

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