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Rebeldes sírios e governo preparam acordo para liberar Aleppo

Fontes disseram que as negociações ainda estão em andamento para finalizar como as evacuações aconteceriam

Meninos comem pão enquanto esperam para evacuar Aleppo: negociações ainda estão em andamento (Abdalrhman Ismail/Reuters)

Meninos comem pão enquanto esperam para evacuar Aleppo: negociações ainda estão em andamento (Abdalrhman Ismail/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de dezembro de 2016 às 13h22.

Aleppo/Beirute - Um novo acordo está sendo negociado para completar a evacuação de áreas rebeldes ao leste de Aleppo, na Síria, que foi suspensa na sexta-feira depois que as forças pró-governo exigiram que pessoas também fossem removidas de duas aldeias sitiadas por insurgentes.

Um oficial rebelde sírio e um oficial do governo disseram neste sábado que a evacuação de Aleppo seria retomada e as duas aldeias xiitas seriam liberadas, bem como os feridos de duas cidades próximas à fronteira libanesa e leste de Aleppo.

Mas fontes disseram que as negociações ainda estão em andamento para finalizar como as evacuações aconteceriam e quantas pessoas iriam embora.

Um ponto de discórdia em conversações esta semana foi o número de pessoas que terá permissão para deixar as aldeias xiitas de al-Foua e Kefraya, na província de Idlib, que são sitiadas por insurgentes.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha informou que milhares de pessoas assustadas e feridas ainda estavam no leste de Aleppo esperando para sair.

O oficial rebelde al-Farouk Abu Bakr, falando de Aleppo mais cedo, disse que o acordo incluiria a evacuação das duas aldeias xiitas sitiadas por insurgentes, a liberação de feridos de duas cidades sitiadas por forças pró-governo perto da fronteira libanesa e a evacuação total de Aleppo oriental rebelde.

As cidades de Madaya e Zabadani são bloqueadas por forças pró-governo.

A operação de retirada de pessoas das últimas áreas controladas pela oposição na cidade síria de Aleppo foi suspensa na sexta-feira depois que milícias pró-governo exigiram que pessoas feridas deveriam também ser retiradas de duas vilas xiitas cercadas pelos combatentes rebeldes.

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