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Rebeldes houthis reivindicam ataque de míssil contra Israel – e Netanyahu promete retaliação

Grupo afirma que míssil "conseguiu atingir seu alvo". Em julho, rebeldes iemenitas lançaram ataque de drone contra Tel Aviv, deixando um morto

Agência o Globo
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Publicado em 15 de setembro de 2024 às 11h58.

Os houthis do Iêmen reivindicaram neste domingo um ataque contra Israel, horas depois que militares israelenses alegaram que um míssil caiu em uma área aberta na região central do país. A investida não deixou mortos, mas intensifica as tensões na região quase um ano após o início dos conflitos em Gaza.

Nesta madrugada, as forças israelenses afirmaram ter identificado um míssil cruzando o centro de Israel pelo leste e aterrissando em uma área aberta. Em um comunicado posterior, o exército disse que o míssil “foi disparado do Iêmen” e que “as explosões ouvidas nos últimos minutos são de interceptores (equipamentos)”.

Em uma declaração em vídeo, o porta-voz dos houthis, Yahya Sree, afirmou que os rebeldes "atacaram uma posição militar do inimigo israelense na área de Jaffa" usando um "míssil balístico que conseguiu atingir seu alvo". Ele também acrescentou que “as defesas do inimigo não conseguiram interceptá-lo”.

Após o ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou aos houthis sobre a possibilidade de uma retaliação.

“Esta manhã, os houthis lançaram um míssil superfície superfície do Iêmen em nosso território. Eles já devem saber que cobramos um preço alto por qualquer tentativa de nos atacar”, disse Netanyahu, de acordo com um comunicado de seu escritório.

Ataques houthis

Desde novembro, os houthis vêm lançando uma série de ataques com mísseis e drones contra embarcações ligadas a Israel no Golfo de Aden e no Mar Vermelho.

Em julho deste ano, os rebeldes lançaram um ataque de drone contra Tel Aviv, deixando um civil morto. Em retaliação, caças israelenses bombardearam o porto de Hodeida, no Iêmen, controlado pelos houthis. O líder rebelde disse na época que uma resposta ao ataque era “inevitável”.

O grupo pertence ao chamado “eixo da resistência” do Irã, que inclui grupos apoiados por Teerã no Iraque, na Síria e no Líbano.

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