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Rebeldes e forças do regime entram em confronto em Damasco

Pelo menos seis pessoas morreram nos combates que começaram ontem à noite e continuaram nesta manhã perto do Palácio da República

Soldados sírios passam por cartaz com a frase "Constituição Síria igualdade": após 16 meses de conflito, calcula-se que morreram mais de 10 mil pessoas na Síria (Anwar Amro/AFP)

Soldados sírios passam por cartaz com a frase "Constituição Síria igualdade": após 16 meses de conflito, calcula-se que morreram mais de 10 mil pessoas na Síria (Anwar Amro/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 08h23.

Cairo - Fortes combates aconteceram nas últimas horas entre rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS) e forças do regime nas cercanias de um dos palácios presidenciais, nos arredores de Damasco, informaram nesta terça-feira vários grupos opositores.

Pelo menos seis pessoas morreram nos combates que começaram ontem à noite e continuaram nesta manhã nos subúrbios de Qadsaya e Al Hama, perto do Palácio da República, disse à Agência Efe uma porta-voz dos Comitês de Coordenação Local.

O palácio, um dos principais do presidente Bashar al-Assad, se encontra na estrada que liga Qadsaya e Al Hama, ao oeste de Damasco.

A rede opositora Sham assinalou que em Qadsaya foram ouvidas fortes explosões pelos ataques com artilharia pesada do Exército, enquanto o Observatório Sírio de Direitos Humanos destacou que, além dos choques nessa zona, foram registradas explosões em Dumair, nos arredores da capital.

Também houve combates no subúrbio de Barze, em Damasco, que causaram a morte de pelo menos uma pessoa, apontou a fonte dos Comitês.

Por outro lado, o Observatório informou que forças do regime bombardearam durante esta manhã a cidade de Saraqeb, na província de Idleb, fronteiriça com a Turquia.

Essas informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime de Assad aos jornalistas.

Após 16 meses de conflito, calcula-se que morreram na Síria mais de 10 mil pessoas, enquanto 230 mil se deslocaram de forma interna e mais de 60 mil buscaram refúgio em países limítrofes, segundo dados da ONU.

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