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Rebeldes de Aleppo entram em alerta por mobilização pró-governo

Testemunha disse que forças governamentais montaram bloqueios na rodovia que estava sendo usada para retirar as pessoas da cidade

Aleppo: milícias do Irã fizeram como reféns cerca de 200 pessoas que estavam em um comboio (Omar Sanadiki/Reuters)

Aleppo: milícias do Irã fizeram como reféns cerca de 200 pessoas que estavam em um comboio (Omar Sanadiki/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 12h22.

Beirute - Rebeldes do leste de Aleppo disseram ter entrado em alerta nesta sexta-feira depois que forças pró-governo detiveram civis que deixavam a área e instalaram armamentos pesados em uma via.

"A prontidão está em seu nível máximo", disse o chefe do grupo rebelde Fastaqim, presente em Aleppo, em uma mensagem de voz enviada à Reuters.

"Os malditos iranianos detiveram civis que estavam saindo de carro da cidade de Aleppo, cerca de 20-25 carros. Eles começaram a causar problemas na área e trouxeram armas pesadas para a via principal", acrescentou.

Um combatente rebelde turcomeno da brigada Sultão Murad, localizada no leste de Aleppo, disse à Reuters que milícias do Irã fizeram como reféns cerca de 200 pessoas que estavam em um comboio no segundo posto de verificação que cruzaram enquanto saíam da cidade.

Uma testemunha da Reuters disse que forças governamentais montaram bloqueios na rodovia que estava sendo usada para retirar as pessoas da cidade.

A retirada nas últimas áreas de Aleppo comandadas pela oposição foi suspensa nesta sexta-feira porque milicianos pró-Damasco exigiram que os feridos também sejam retirados de dois vilarejos xiitas cercados por combatentes rebeldes.

 

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