Mundo

Rahul Gandhi e partido governista fracassam na Índia

O Partido do Congresso também sofreu uma grave derrota nas eleições celebrados no estado de Uttar Pradesh, o de maior população da Índia

Rahul Gandhi não era candidato em Uttar Pradesh, mas fez uma intensa campanha para o Partido do Congresso (Sajjad Hussain/AFP)

Rahul Gandhi não era candidato em Uttar Pradesh, mas fez uma intensa campanha para o Partido do Congresso (Sajjad Hussain/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2012 às 10h58.

Nova Délhi - O Partido do Congresso, atualmente no poder, e a dinastia Nehru-Gandhi sofreram uma grave derrota nas eleições celebrados no estado de Uttar Pradesh, o de maior população da Índia.

O pleito em Uttar Pradesh era considerado um teste de popularidade para o governo do primeiro-ministro Manmohan Singh antes das eleições legislativas de 2014 e para Rahul Gandhi, último herdeiro da dinastia Nehru-Gandhi.

Rahul Gandhi, bisneto de Nehru, primeiro-ministro da Índia independente, neto da premier Indira Gandhi, assassinada em 1984, e filho do ex-premier Rajiv Gandhi, assassinado em 1991, se perfila como futuro primeiro-ministro.

Rahul Gandhi não era candidato em Uttar Pradesh, mas fez uma intensa campanha para o Partido do Congresso, presidido por sua mãe Sonia.

Nesta terça-feira, Gandhi assumiu a responsabilidade pelos resultados ruins.

"Considero uma boa lição para mim. Vai me fazer refletir detalhadamente, que é o que gosto de fazer", disse Gandhi.

"Vou dedicar todo meu esforço para ajudar o Partido do Congresso a recuperar-se em Uttar Pradesh e um dia venceremos".

Uttar Pradesh, com população de 200 milhões de habitantes, está fora do controle do Partido do Congresso há 22 anos.

O Partido do Congresso também teve resultados ruins nos outros quatro estados que celebraram eleições: Punjab, Manipur, Uttarakhand e Goael.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCongressoEleiçõesÍndia

Mais de Mundo

Governo Trump pede que agências elaborem listas de funcionários 'fáceis de demitir'

Trump sugere impor novas sanções à Rússia caso país se negue a negociar fim da guerra na Ucrânia

Questionamentos na Justiça e suspense em tarifas são principais dúvidas no início do governo Trump

Cuba considera “muito danoso” efeito de voltar a lista de países que patrocinam terrorismo