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Radicais ameaçam invadir prédio para libertar partidários

Um grupo de radicais ucranianos ameaçou invadir a Rada Suprema para forçar a libertação dos partidários que foram detidos em protestos


	Manifestantes próximos a pôster com foto de Yulia Tymoshenko: centenas de manifestantes foram às ruas para exigir a renovação completa das estruturas de poder
 (REUTERS/Vasily Fedosenko)

Manifestantes próximos a pôster com foto de Yulia Tymoshenko: centenas de manifestantes foram às ruas para exigir a renovação completa das estruturas de poder (REUTERS/Vasily Fedosenko)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 13h29.

Kiev - Um grupo de radicais ucranianos ameaçou invadir a Rada Suprema (Legislativo) nesta segunda-feira para forçar a libertação dos partidários que foram detidos durante os três meses de protestos antigovernamentais.

Várias dezenas de partidários da organização ultranacionalista Setor de Direitas, uma das mais ativas durante os violentos confrontos em Kiev, comentaram à Agencia Efe que se concentraram diante do Parlamento para deixar claro suas todas suas reivindicações.

Além da concentração dos radicais, centenas de manifestantes de outras organizações também foram às ruas para exigir a renovação completa das estruturas de poder na Ucrânia ou, caso contrário, a dissolução imediata da Rada.

Neste momento, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, se encontra no interior da Rada, tendo em vista que ela chegou a Kiev para se reunir com as autoridades ucranianas que assumiram o poder após a destituição do presidente Viktor Yanukovich.

Durante esta visita, Ashton deve se reunir, entre outros, com o chefe do Parlamento e presidente interino do país, Aleksandr Turchínov, e com a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, em liberdade desde o último sábado.

A chefe diplomática europeia deverá abordar medidas para assegurar a estabilização política e econômica do país, que se encontra à beira da quebra, segundo reconheceu Turchínov.

Os deputados da Rada negociam a composição do governo provisório, que administraria o país até as eleições presidenciais convocadas para o dia 25 de maio.

Nesta segunda, Tymoshenko também pediu a inclusão dos líderes do Maidan, bastião dos protestos contra o agora deposto Yanukovich, no novo governo.

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