Mundo

R.Unido aborda nos EUA ajuda humanitária aos rebeldes líbios

Ataques a instalações civis e médicas impedem o trabalho da coalizão no país

A situação humanitária é muito precária em certas regiões do oeste do país, dominadas por Muammar Kadafi (Franco Origlia/Getty Image)

A situação humanitária é muito precária em certas regiões do oeste do país, dominadas por Muammar Kadafi (Franco Origlia/Getty Image)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2011 às 06h28.

Londres - O ministro britânico de Desenvolvimento Internacional, Andrew Mitchell, viajou para Nova York, onde tratará do aumento da ajuda humanitária aos rebeldes líbios e procurará que se melhore o acesso à mesma, conforme declarou à imprensa antes de viajar.

Segundo esse Ministério, informações chegadas da Líbia indicam que a situação humanitária é muito precária em certas regiões do oeste do país, às quais essas agências não têm acesso.

Estas se queixam da escassez de provisões e denunciam que são realizados ataques contra civis e instalações médicas, o que impede muitas vezes seu pessoal de trabalhar.

Segundo a "BBC", centenas de civis deixaram Misrata nos últimos dias e líderes rebeldes e médicos estão cada vez mais preocupados com a situação nessa cidade de 300 mil habitantes.

Enquanto isso, em declarações à emissora "Sky News", o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou que a resolução sobre a Líbia aprovada pela ONU limita a capacidade de manobra dos aliados que tentam proteger os civis com uma zona de exclusão aérea.

"Não somos uma força ocupante, não somos invasores. Não se trata disso. E isso representa uma limitação", disse o líder conservador.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEstados Unidos (EUA)EuropaGuerrasLíbiaMuammar KadafiPaíses ricosPolíticosReino Unido

Mais de Mundo

Eleições na Alemanha: cenário incerto pode levar a governo de coalizão

Trump e Putin estreitam laços e negociam futuro da Ucrânia sem Kiev e Europa

Em mensagem escrita, Papa Francisco reafirma confiança em tratamento e pede orações pela paz

Rússia realiza maior ataque com drones contra a Ucrânia desde 2022