Interface do jogo: candidato a banqueiro central enfrenta crises de energia e colapsos no mercado financeiro (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2010 às 15h36.
São Paulo - O Banco Central Europeu (BCE) lançou nesta semana uma ferramenta que fará os críticos das autoridades monetárias serem, no mínimo, mais solidários em seus comentários. O jogo chamado “€CONOMIA" permite ao internauta se colocar no lugar da autoridade máxima do BCE.
A brincadeira, que segundo o BCE, tem como público-alvo jovens de 18 a 25 anos, consiste em controlar a taxa de juros trimestral da zona do euro durante oito anos, para manter a inflação estável. A cada trimestre ele pode optar por baixar, manter ou elevar os juros, e conta com instrumentos que o auxiliam nesta tarefa.
Para tomar sua decisão, o jogador dispõe de uma equipe de conselheiros e de alguns indicadores, como o crescimento da produção e o nível de desemprego. Há também uma seção que simula o noticiário de imprensa, com a repercussão de cada medida adotada pelo banco.
Mas vida de presidente do Banco Central não é fácil - os europeus que o digam. Ao longo do percurso, o simulador insere alguns imprevistos para aumentar a dor de cabeça do jogador. Crises energéticas, situações climáticas adversas, e um colapso nos mercados financeiros são algumas das "diversões" com as quais o aspirante a economista-chefe se depara.
No fim do jogo, o internauta recebe uma avaliação, que é positiva se ele conseguir manter a taxa de inflação perto de 2% ao ano, com o mínimo possível de variação.
Inflação
Um segundo jogo, chamado de "A Ilha da Inflação" (Inflation Island), permite ao jogador aprender o que acontece com os setores mais importantes da economia de um país em cenários com diferentes níveis de inflação.
Em situações de "deflação", "estabilidade de preços", "inflação elevada" e "hiperinflação", o simulador mostra o que acontece com o varejo, a construção civil, o mercado financeiro, e quais são as reações do governo em cada caso.