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Quênia prende governador por atentados que mataram 65

Polícia do país acusou político por atentados em sua área nos quais morreram cerca de 65 pessoas


	Soldados no Quênia: grupo islâmico assumiu responsabilidade pelos ataques deste mês
 (Stuart Price/AFP)

Soldados no Quênia: grupo islâmico assumiu responsabilidade pelos ataques deste mês (Stuart Price/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 12h55.

Mombasa - A <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/policiais">polícia</a></strong> queniana prendeu na quarta-feira um político que governa uma região do país, após acusá-lo por atentados em sua área nos quais morreram cerca de 65 pessoas, segundo informaram a polícia e o governo central.</p>

"O governador de Lamu (Condado), Issa Timamy, foi preso por causa da recente violência e mortes na área de Mpeketoni, para que compareça na quinta-feira perante o tribunal", informou a sede da Presidência no Twitter.

"É verdade. Nós estamos com ele", confirmou à Reuters o chefe da Polícia do Condado de Mombasa, Robert Kitur.

O Condado de Lamu fica ao norte do Condado de Mombasa, onde se situa o principal porto do país.

O grupo islâmico somalii al Shabaab assumiu responsabilidade pelos ataques deste mês na região de Mpeketoni, em Lamu, mas o presidente queniano, Uhuru Kenyatta, não levou em consideração tal declaração e afirmou que os políticos locais estavam por trás dos atentados.

O Quênia foi alvo de violência étnica no passado, especialmente depois da contestada eleição de 2007, quando cerca de 1.200 pessoas foram mortas em confrontos tribais. Lamu fica numa área abalada há décadas por disputas de fundo étnico por causa de terras e outras questões.

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