Mundo

Queixas de assédio sexual disparam no Carnaval alemão

Nas festividades de Ano Novo nessa cidade, centenas de mulheres denunciaram terem sido alvo de violência sexual, o que chocou o país


	Colônia: "Uma das explicações possíveis pode ter sido uma mudança de atitude das vítimas e das testemunhas",
 (Wolfgang Rattay / Reuters)

Colônia: "Uma das explicações possíveis pode ter sido uma mudança de atitude das vítimas e das testemunhas", (Wolfgang Rattay / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 08h51.

As queixas referentes a assédio, ou agressão sexual, quase quadruplicaram este ano no Carnaval da cidade de Colônia, no oeste da Alemanha - anunciou a Polícia local nesta quarta-feira.

Nas festividades de Ano Novo nessa cidade, centenas de mulheres denunciaram terem sido alvo de violência sexual, o que chocou o país.

A maioria dos agressores seria imigrante, sobretudo, de origem norte-africana, segundo a Polícia.

Entre quinta-feira, às 6h da manhã (horário local), primeiro dia do Carnaval nas ruas, até esta quarta-feira, também às 6h, 66 queixas por insultos e agressões sexuais foram apresentadas, contra 18 no mesmo período do ano passado, de acordo com um comunicado da Polícia.

O aumento de notificações foi relativizado pelas autoridades.

"Uma das explicações possíveis pode ter sido uma mudança de atitude das vítimas e das testemunhas", afirma a nota da Polícia.

Nas últimas semanas, as autoridades locais haviam pedido a qualquer vítima que prestasse queixa, ou fosse a uma delegacia.

O efetivo policial foi reforçado, com a patrulha de 2.500 policiais procedentes de todo o país, três vezes mais do que em 2015.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAssédio sexualCarnavalEuropaPaíses ricos

Mais de Mundo

Milhares protestam em Berlim contra extrema-direita

Putin afirma que elites políticas europeias acabarão 'abanando o rabo' para Trump

China afirma que tarifas de Trump prejudicarão a cooperação no controle de drogas

Hamas acusa Israel de violar acordo devido à ajuda "insignificante" que entra em Gaza