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Queimadas na Amazônia são “crise internacional”, diz Emmanuel Macron

Presidente da França chamou as queimadas na Amazônia de "emergência" e diz que G7 precisa discutir o tema como prioridade

Queimadas na Amazônia: presidente da França quer discussões sobre o desmatamento da região em reuniões do G7 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Queimadas na Amazônia: presidente da França quer discussões sobre o desmatamento da região em reuniões do G7 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 22 de agosto de 2019 às 17h04.

Última atualização em 22 de agosto de 2019 às 18h10.

São Paulo – O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta quinta-feira, 22, que as queimadas na Amazônia são uma “crise internacional” e "uma emergência". Pediu, ainda, que o tema seja “prioridade” nas reuniões do G7, o grupo que reúne as sete maiores economias do mundo, que começam neste final de semana em solo francês.

"Nossa casa está queimando. Literalmente. A Floresta da Amazônia -  os pulmões que produzem 20% do oxigênio do nosso planeta - está em chamas. É uma crise internacional. Membros do G7, precisamos discutir essa emergência com prioridade nos próximos dias", escreveu Macron no Twitter.

A próxima cúpula do G7 acontece em Biarritz (França) neste final de semana. O G7 reúne os seguintes países: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Queimadas na Amazônia

As queimadas na Amazônia repercutiram por todo o mundo nesta semana mundo afora após dados evidenciarem um aumento do desmatamento na região.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre agosto e julho, houve um aumento de mais de 40% nos alertas de desmatamento. Até o momento, as queimadas aumentaram 83% na comparação com igual período de 2018, o maior percentual em sete anos.

A entidade, aliás, se viu no meio de uma crise com o governo do presidente Jair Bolsonaro no início deste mês, justamente em razão dos dados relativos ao desmatamento na Amazônia.

Na ocasião, Ricardo Galvão foi exonerado da diretoria do Inpe após reagir aos comentários de Bolsonaro, que insinuou que as informações divulgadas nas análises seriam falsas, dizendo que atitude teria sido “pusilânime e covarde” e que as declarações do presidente seriam “conversa de botequim”.

 

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