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Queda de guindaste mata ao menos 87 pessoas em Meca

Fotos que circularam nas mídias sociais mostraram peregrinos em roupas ensanguentadas e muitos destroços de uma parte de um guindaste


	Peregrinos muçulmanos na Grande Mesquita da cidade sagrada de Meca: a Defesa Civil informou ainda que 183 pessoas ficaram feridas na queda
 (REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)

Peregrinos muçulmanos na Grande Mesquita da cidade sagrada de Meca: a Defesa Civil informou ainda que 183 pessoas ficaram feridas na queda (REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 16h00.

RIAD - Pelo menos 87 pessoas morreram quando um guindaste caiu na Grande Mesquita de Meca nesta sexta-feira, disse a Defesa Civil da Arábia Saudita, um acidente ocorrido poucas semanas antes da peregrinação anual islâmica conhecida como haj.

A Defesa Civil informou ainda que 183 pessoas ficaram feridas na queda. Mais cedo, a rede de televisão Al Arabiya afirmou que o guindaste despencou por causa de fortes tempestades – o oeste da Arábia Saudita vem sendo atingido por grandes tempestades de areia nos últimos dias.

Fotos que circularam nas mídias sociais mostraram peregrinos em roupas ensanguentadas e muitos destroços de uma parte de um guindaste que pareceu ter atravessado um telhado.

As autoridades sauditas se empenham para receber milhões de muçulmanos que convergem a Meca para realizar a peregrinação sagrada. No ano passado, o país limitou o número de pessoas autorizadas a realizar o haj por motivos de segurança, em função do trabalho de ampliação da Grande Mesquita.

A peregrinação, uma das maiores congregações religiosas do mundo, já foi cenário de vários desastres, a maior parte envolvendo peregrinos pisoteados na pressa de concluir os rituais e voltar para casa. Centenas deles morreram em um episódio desse tipo em 2006.

Desde então, as autoridades gastaram grandes somas para ampliar os principais locais de frequência durante o haj e melhorar o sistema de transporte de Meca, na tentativa de evitar mais tragédias.

Os serviços de segurança muitas vezes isolam a cidade sagrada com pontos de verificação e adotam outras medidas para impedir que pessoas compareçam para a peregrinação sem autorização, o que vem sendo intensificado nos últimos anos em reação ao aumento das ameaças à segurança em todo o Oriente Médio.

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