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Qualcomm pode enfrentar investigação antitruste da UE

Processo na União Europeia viria em momento desconfortável para a Qualcomm, que busca encerrar uma investigação do regulador chinês de preços


	Qualcomm: Empresas podem ser multadas em até 10% de suas receitas por quebrar as regras antitruste da UE
 (GettyImages/Getty Images)

Qualcomm: Empresas podem ser multadas em até 10% de suas receitas por quebrar as regras antitruste da UE (GettyImages/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 11h53.

Bruxelas - A Qualcomm, maior fabricante de chips de dispositivos móveis do mundo, pode enfrentar uma investigação antitruste na Europa em relação a uma reclamação de quatro anos atrás feita por uma subsidiária da rival Nvidia, disseram três pessoas familiarizadas com o assunto nesta terça-feira.

Um processo na União Europeia viria em momento desconfortável para a Qualcomm, que busca encerrar uma investigação do regulador chinês de preços sobre práticas de monopólio.

A fabricante britânica de chips para celular Icera, comprada pela Nvidia em 2011, levou queixas à Comissão Europeia em junho de 2010, acusando a Qualcomm de comportamento anticompetitivo.

Os detalhes da reclamação nunca foram tornados públicos. Uma pessoa familiarizada com o assunto, porém, disse que a Icera acusou a Qualcomm de usar incentivos relacionados a patentes e de adotar uma política de preços com caráter de exclusão em seus chipsets para desencorajar clientes a fazer negócios com rival.

Até o momento, o problema aparentemente não estava na agenda da Comissão. Mas reguladores decidiram acelerar o processo, após o segundo tribunal mais alto da Europa manteve, em junho, uma multa recorde da UE de 1,1 bilhão de euros contra a fabricante norte-americana de chips, a Intel, por abusar de sua posição dominante no mercado, segundo uma das fontes.

O porta-voz da Comissão para políticas de competição, Antoine Colombani, não quis comentar, e a Qualcomm fez o mesmo. Empresas podem ser multadas em até 10 por cento de suas receitas globais por quebrar as regras antitruste da UE.

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