Teerã, capital iraniana, ficou em segundo lugar no estudo da Economist (Wikimedia Commons)
Redação Exame
Publicado em 27 de maio de 2024 às 17h30.
O custo de vida é uma preocupação mundial. Dentro dessa conta podemos incluir aluguel, comida, transporte, educação e por aí vai.
A revista The Economist fez um levantamento no final do ano passado com 27 cidades em que compilou o custo de mais de 200 produtos e serviços, todos convertidos em dólares. Em seguida, compara cada cidade em relação a Nova York, que tem uma pontuação de referência de 100. As cidades mais caras do mundo, Singapura e Zurique, obtiveram ambas a pontuação de 104. Já a lanterna do levantamento, ou seja, a mais barata para se viver, foi Damasco, a capital devastada da Síria, que obteve apenas 13 pontos.
27ª - Damasco
26ª - Teerã
25ª - Tripoli (Líbia)
24ª - Túnis (Tunísia)
23ª - Lusaka (Zâmbia)
O Oriente Médio e África representam uma grande parte dos últimos lugares do levantamento. Eles abrigam seis das dez cidades mais baratas do mundo. Mas esse custo não pode ser considerado uma regra geral para o Oriente Médio, por exemplo. Tel Aviv e Amã são as mais caras da região, com custos semelhantes aos de muitas cidades da Europa Ocidental e da América do Norte. Vale ressaltar que esses preços foram recolhidos antes da guerra em Gaza.
Na África Subsariana, das nove cidades incluídas no índice, Harare, a capital do Zimbábue, é a mais cara. Douala, nos Camarões, subiu 16 posições, ficando em 112º lugar, o maior crescimento de qualquer cidade em África. Isto deveu-se principalmente à valorização da sua moeda local em relação ao dólar.
Mas essas cidades consideradas "baratas" não são de grande conforto para os residentes locais. O índice da Economist não leva em conta os preços em relação aos salários. Egito, Irã e a Síria continuaram a registar uma inflação de dois dígitos este ano. Os preços lá podem ser mais baratos do que em Nova York, mas poucos moradores de lá acharão isso. acessível.