Mundo

Putin reconhece que exército russo interveio na Crimeia

O presidente russo reconheceu durante visita à Crimeia que o exército russo interveio na península para garantir referendo de reunificação


	Vladimir Putin, presidente russo: "realmente usamos nossas Forças Armadas"
 (Yuri Kadobnov/AFP)

Vladimir Putin, presidente russo: "realmente usamos nossas Forças Armadas" (Yuri Kadobnov/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 14h35.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu nesta quinta-feira na cidade de Yalta, na anexada Crimeia, que o exército russo interveio na península para garantir a realização do referendo sobre a reunificação.

"Realmente usamos nossas Forças Armadas, mas só para dar ao povo que vive neste território a possibilidade de expressar sua opinião sobre seu futuro", disse Putin durante a reunião com representantes dos grupos parlamentares russos.

Putin qualificou de vazias e sem fundamento as acusações do Ocidente à Rússia pela anexação da Crimeia, ao entender que se trata de um território historicamente russo que foi injustamente integrado na Ucrânia em 1954, quando ambos faziam parte da União Soviética.

"Pode ser que tenha sido a primeira vez que foi realizado aqui (na Crimeia) um plebiscito e um referendo sobre questões vitais para as pessoas que vivem neste território", acrescentou o líder russo, que, por outro lado, anunciou a criação de um corpo militar específico para a defesa da península.

"O Ministério da Defesa preparou um anexo ao programa de rearmamento e um programa específico para a criação e desenvolvimento de um corpo militar na Crimeia. Dei o sinal verde a esse programa", apontou Putin.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrimeiaEuropaPolíticosReferendoRússiaUcrâniaVladimir Putin

Mais de Mundo

Israel ameaça não ter cessar-fogo se Hamas não liberar lista de reféns a serem libertados

Justiça prorroga prisão de presidente da Coreia do Sul temendo destruição de provas

Quais as chances de Trump anexar Canadá e Groenlândia após tomar posse?

Trump avalia adiar proibição do TikTok por 90 dias após assumir presidência dos EUA