O presidente russo, Vladimir Putin: este é o mais recente esforço do governo russo, que luta para aumentar a taxa de natalidade do país (AFP/ Alexander Nemenov)
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2013 às 13h16.
Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou hoje (25), antes de voar para Roma, onde se encontrará com o papa Francisco, uma lei que proíbe alguns tipos de publicidade, entre eles a divulgação de serviços relacionados ao aborto. Este é o mais recente esforço do governo russo, que luta para aumentar a taxa de natalidade do país, para restringir o acesso à interrupção voluntária da gravidez.
Em 2011 foi aprovada uma lei que torna o aborto legal só até 12° semana de gestação, com algumas exceções, como em casos de complicações médicas ou violência sexual. O aborto era um método comum de controle de natalidade na União Soviética e, em 2004, a Rússia apresentava o mais alto número de abortos no mundo, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
Nos últimos 5 anos, no entanto, o número de abortos induzidos diminuiu em 24% , apesar de, anualmente, cerca de 1 milhão de russas optarem pela medida. De acordo com o Ministério da Saúde do país, a cada 100 bebês que nascem, 49,7 abortos são induzidos.