Mundo

Putin preside desfile militar no porto de Sebastopol

O presidente russo, Vladimir Putin, presidiu o desfile militar do Dia da Vitória sobre a Alemanha nazista na Crimeia

Vladimir Putin em desfile na Crimeia: "tenho certeza que o ano 2014 também ficará na história" (Mikhail Klimentyev/RIA Novosti/Kremlin/Reuters)

Vladimir Putin em desfile na Crimeia: "tenho certeza que o ano 2014 também ficará na história" (Mikhail Klimentyev/RIA Novosti/Kremlin/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 11h21.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, presidiu nesta sexta-feira na baía do porto crimeano de Sebastopol o desfile militar do Dia da Vitória sobre a Alemanha nazista, em sua primeira visita à recém-anexada península da Crimeia.

Após presidir o tradicional desfile na Praça Vermelha de Moscou, Putin realizou uma viagem relâmpago ao porto da Frota russa do Mar Negro e subiu em uma embarcação da guarda-costeira para assistir à parada militar, na qual fizeram parte navios e aviões de guerra.

Depois, Putin assistiu à demonstração de voo de vários esquadrões das Forças Aéreas com caças Mig-29, Mig-31 e Seu-34, e bombardeiros estratégicos Tu-95.

Uma vez em terra, Putin felicitou os presentes pelo 69° aniversário do Dia da Vitória e o 70° aniversário da libertação de Sebastopol das tropas hitlerianas.

"Tenho certeza que o ano 2014 também ficará na história", assegurou, em alusão ao referendo de 16 de março entre os moradores de Sebastopol e da Crimeia, que votaram a favor de ingressar na Federação Russa.

Em particular, o presidente russo lembrou que a cidade recebeu seu atual nome em 1784 da czarina Kate, a Grande, e que em 1854 Sebastopol foi palco de uma grande batalha durante a Guerra da Crimeia contra as Armadas britânica, francesa e otomana.

Dezenas de milhares de pessoas se congregaram nas margens da baía de Sebastopol para assistir à parada militar e escutar o discurso do agora presidente.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrimeiaEuropaPolíticosRússiaUcrâniaVladimir Putin

Mais de Mundo

Maduro diz que libertações após crise eleitoral buscam 'justiça'

Tribunal de Hong Kong condena 45 ativistas pró-democracia

França 'não está isolada' em oposição a acordo UE-Mercosul, diz Macron

Trump nomeia mais um apresentador da Fox News para o governo