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Putin pede que mundo se una contra terrorismo e extremismo

O presidente declarou que a Rússia está "aberta a qualquer tipo de cooperação" e também defendeu o combate ao neonazismo

Vladimir Putin: segundo ele, "as forças armadas russas são capazes de repelir qualquer agressão" (Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin/Reuters)

Vladimir Putin: segundo ele, "as forças armadas russas são capazes de repelir qualquer agressão" (Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin/Reuters)

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AFP

Publicado em 9 de maio de 2017 às 10h42.

O presidente russo, Vladimir Putin, pediu nesta terça-feira durante a comemoração do 72º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial que o mundo se una para combater o "terrorismo" e afirmou que a Rússia pode vencer qualquer agressor.

A Rússia celebra a cada 9 de maio o Dia da vitória, que comemora a capitulação da Alemanha nazista em 1945.

"As lições da guerra nos obrigam a seguir em alerta e as forças armadas russas são capazes de repelir qualquer agressão", disse Putin, que presidiu o tradicional desfile militar na Praça Vermelha de Moscou

"A situação atual nos obriga a aumentar a nossa capacidade defensiva, mas para combater de maneira eficaz o terrorismo, o extremismo, o neonazismo e outras ameaças é preciso consolidar a comunidade internacional", acrescentou.

A Rússia está "aberta a qualquer tipo de cooperação", insistiu Putin, e afirmou que Moscou "estará sempre do lado das forças de paz e dos que escolhem o caminho da cooperação de igual para igual".

Durante a Segunda Guerra Mundial, a então União Soviética perdeu 27 milhões de pessoas. A vitória de 1945 se converteu desde então em um dos mitos fundadores do patriotismo russo.

"Esta monstruosa tragédia não pôde ser evitada em primeiro lugar porque a ideologia criminal de superioridade racial foi tolerada devido à desunião dos grandes países", disse Putin, lembrando que "não havia, nem há nenhuma força que possa conquistar nosso povo".

"Nunca esqueceremos que a liberdade da Europa e a paz tão esperada no planeta venceram graças aos nossos pais, aos nossos avós e aos nossos tataravós".

O desfile militar do Dia da Vitória também serve para demonstrar o poderio militar russo, ao qual o governo destina grandes somas.

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