Mundo

Putin felicita soldados russos em mensagem de fim de ano

Por enquanto, só um grupo de soldados da marinha russa perto da cidade síria de Latakia pôde voltar para casa pelo Natal


	Vladimir Putin: dois militares russos morreram até agora na operação aérea na Síria
 (Sean Gallup/Getty Images)

Vladimir Putin: dois militares russos morreram até agora na operação aérea na Síria (Sean Gallup/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2015 às 13h55.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, felicitou em sua mensagem de fim de ano nesta quinta-feira os soldados russos presentes na Síria desde o final de setembro, quando a aviação russa começou a bombardear as posições do Estado Islâmico (EI) no país árabe.

"Hoje quereria felicitar especialmente nossos militares que lutam contra o terrorismo internacional e defendem os interesses nacionais da Rússia longe de nossas fronteiras", disse Putin em seu último discurso de 2015.

Como é tradição, os moradores do Extremo Oriente Russo e, em particular, as guarnições militares emprazadas na ilha de Ratmanov (estreito de Bering) e no arquipélago das Curilas foram os primeiros a receber 2016 e a escutar o discurso do chefe do Kremlin.

Por enquanto, só um grupo de soldados da marinha que se encarregava de proteger a base aérea russa perto da cidade síria de Latakia pôde voltar para casa pelo Natal e inclusive vários deles foram condecorados esta semana após retornar ao porto de Sebastopol (Crimeia).

O resto do contingente dessa base aérea e do porto de Tartus passará todas as festas na Síria, para onde há poucos dias se deslocaram vários músicos especialmente para animar o final de ano.

Dois militares russos morreram até agora na operação aérea na Síria, um dos dois pilotos do bombardeiro Su-24 derrubado por um caça turco na fronteira síria e que foi baleado quando descia em paraquedas, e um soldado da marinha que tentou resgatá-lo.

Em sua mensagem, Putin assegurou que a campanha aérea russa na Síria se prolongará enquanto durar a ofensiva das forças governamentais contra o EI e os outros grupos jihadistas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPolíticosRússiaSíriaVladimir Putin

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA