Encontro: Rohani e Putin insistiram que não há alternativa à solução pacífica do conflito na Síria (Sergei Karpukhin/Reuters)
EFE
Publicado em 28 de março de 2017 às 13h23.
Última atualização em 28 de março de 2017 às 13h23.
Moscou - Os presidentes de Rússia, Vladimir Putin, e Irã, Hassan Rohani, assinaram nesta terça-feira em Moscou uma declaração conjunta na qual é alertado o aumento da atividade do terrorismo de caráter jihadista no mundo todo.
A declaração, que além do terrorismo aborda Síria, Afeganistão e energia nuclear, pede mais esforços da comunidade internacional para combater o extremismo e a interpretação radical e maximalista que grupos como Estado Islâmico, Al Qaeda e Frente al Nusra fazem do Islã.
Putin e Rohani insistiram que não há alternativa à solução pacífica do conflito na Síria, cuja soberania e integridade territorial defenderam, enquanto expressaram seu apoio ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad.
A declaração alerta sobre a piora da situação no Afeganistão e, neste sentido, Putin defendeu em entrevista coletiva a inclusão do Irã nos esforços para abrir negociações entre o governo de Cabul e os talibãs.
Quanto ao programa nuclear iraniano, a Rússia elogiou o respeito de Teerã às obrigações com a comunidade internacional e com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), e defendeu o direito da República Islâmica ao uso pacífico da energia atômica.
Além disso, Putin e Rohani defenderam a transformação do Oriente Médio em uma região livre de armas nucleares.
Os dois líderes assinaram vários acordos de cooperação econômica, comercial e energética, mas não responderam a perguntas da imprensa.