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Putin e Obama defendem unidade para deter Estado Islâmico

Segundo a Casa Branca, os dois presidentes abordaram a necessidade de deter o Estado Islâmico, que controla grandes parcelas de território no Iraque e na Síria


	Obama e Putin no G20: Durante telefonema, os chefes de Estado conversaram sobre os atuais acontecimentos no Oriente Médio
 (Pablo Martinez Monsivais/Reuters)

Obama e Putin no G20: Durante telefonema, os chefes de Estado conversaram sobre os atuais acontecimentos no Oriente Médio (Pablo Martinez Monsivais/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 10h28.

O presidente russo, Vladimir Putin, telefonou para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para conversar sobre os acontecimentos no Oriente Médio provocados pelo Estado Islâmico e a situação na Ucrânia, anunciou a Casa Branca em comunicado.

Os dois chefes de Estado debateram também a “situação cada vez mais perigosa na Síria” e ressaltaram a importância de manter a unidade das potências internacionais nas conversas com o Irã para evitar que o país se desenvolva armas nucleares.

O Irã e o Grupo 5+1 – Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha – realizam no próximo fim de semana, em Viena, negociações para tentar elaborar o dossiê nuclear iraniano antes do prazo de 30 de junho.

Além disso, segundo a Casa Branca, os dois presidentes abordaram a necessidade de deter o Estado Islâmico, que controla grandes parcelas de território no Iraque e na Síria.

Barack Obama também insistiu que Moscou deve “respeitar os seus compromissos”, no âmbito dos acordos de Minsk, para solucionar o conflito na Ucrânia, o que se traduz na retirada por parte da Rússia “de todas as tropas e do equipamento militar russo estacionado em território ucraniano”.

Moscou nega estar envolvido no conflito entre Kiev e separatistas pró-russos que já fez mais de 6,4 mil mortos desde abril de 2014.

Apesar do cessar-fogo iniciado em 15 de fevereiro deste ano, após a assinatura dos acordos de paz de Minsk, o Leste da Ucrânia foi palco de uma escalada da violência no início de junho. A intensidade dos combates diminuiu mas ainda há confrontos em curso.

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