Mundo

Putin e Maduro concordam em fazer preço do petróleo subir

Putin ressaltou que "não pode haver ações lineares" para influir na dinâmica de preços, já que se trata de "um processo de mercado"


	O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (E), se encontra com o presidente russo, Vladimir Putin: dois presidentes estão em Pequim para assistir a desfile militar
 (Pavel Golovkin/Pool/Reuters)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (E), se encontra com o presidente russo, Vladimir Putin: dois presidentes estão em Pequim para assistir a desfile militar (Pavel Golovkin/Pool/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 14h15.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o da Venezuela, Nicolás Maduro, concordaram nesta quinta-feira em Pequim em coordenar medidas conjuntas para incentivar a alta dos preços mundiais do petróleo, informou o Kremlin.

"Os instáveis preços de petróleo não correspondem com os interesses dos dois países e claro que é preciso aplicar esforços no plano da coordenação para favorecer a alta" do petróleo, disse aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao comentar a reunião entre os dois líderes na capital chinesa.

Putin, acrescentou Peskov, ressaltou que "não pode haver ações lineares" para influir na dinâmica de preços, já que se trata de "um processo de mercado".

"Há muitos fatores incluídos e todos devem ser levados em conta", concluiu o porta-voz do Kremlin, sem detalhar se os dois líderes chegaram a planejar alguma medida concreta durante sua reunião.

Os dois presidentes estão em Pequim para assistir ao grande desfile militar organizado pelo 70º aniversário do final da Segunda Guerra Mundial.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaNicolás MaduroPequimPetróleoPolíticosVladimir Putin

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA