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Putin e Macron defendem negociações diretas com a Coreia do Norte

Em uma conversa por telefone, os dois líderes defenderam a necessidade de resolver a situação "exclusivamente por meios políticos e diplomáticos"

Putin e Macron: eles definiram a situação como "extremamente complicada" (Stephane De Sakutin/Reuters)

Putin e Macron: eles definiram a situação como "extremamente complicada" (Stephane De Sakutin/Reuters)

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AFP

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 11h35.

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e França, Emmanuel Macron, pedem "negociações diretas" com a Coreia do Norte para reduzir as tensões após o último lançamento de míssil de Pyongynag, anunciou o Kremlin.

Durante uma conversa por telefone, os dois chefes de Estados "se mostraram unidos sobre o caráter inadmissível de uma continuação da escalada" na península coreana, afirmou o Kremlin em um comunicado.

Também concordam sobre "a necessidade de resolver esta situação extremamente complicada exclusivamente por meios políticos e diplomáticos, com a retomada de negociações diretas".

Os dois também "condenaram com veemência as ações de provocação da Coreia do Norte, que violam de modo grosseiro as resoluções do Conselho de Segurança da ONU".

O ministério das Relações Exteriores da França se pronunciou a favor de um reforço das sanções contra a Coreia do Norte, após o novo disparo de um míssil.

EA Coreia do Norte respondeu nesta sexta-feira às últimas sanções aprovadas pela ONU com o lançamento de um míssil balístico que sobrevoou o Japão e que aumenta ainda mais a tensão na península coreana.

O míssil foi disparado de um local próximo a Pyongyang, poucos dias depois da aprovação pelo Conselho de Segurança da ONU da oitava série de sanções para tentar convencer o regime norte-coreano a renunciar aos programas balístico e nuclear ilegais.

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