Mundo

Putin é declarado vencedor das eleições presidenciais

Candidato teve 63,75% dos votos em âmbito nacional. A Comissão Eleitoral Central russa anunciou oficialmente a vitória

Vladimir Putin é, novamente, presidente da Rússia (Oleg Nikishin/Getty Images)

Vladimir Putin é, novamente, presidente da Rússia (Oleg Nikishin/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2012 às 06h15.

Moscou - O retorno ao Kremlin do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, foi formalmente selado nesta segunda-feira. A Comissão Eleitoral Central anunciou oficialmente a vitória de Putin na eleição presidencial deste domingo.

O presidente da Comissão, Vladimir Churov, disse em uma coletiva de imprensa que Putin recebeu 45,1 milhões de votos, 63,75% dos votos em âmbito nacional, com base em uma taxa de participação de 65,3%.

O líder comunista Gennady Zyuganov ficou em segundo, com 12,6 milhões de votos, ou 17,2% do total, e o bilionário Mikhail Prokhorov obteve a terceira colocação, com 7,8% dos votos. Diante da expressiva margem de votos sobre Zyuganov, Putin evitou o segundo turno.

Putin disse a seus apoiadores, em um comício no domingo à noite, em Moscou: "Ganharmos em um pleito aberto e honesto". Contudo, a oposição denunciou o ex-espião da KGB de burlar as eleições, caracterizando o processo eleitoral de injusto, com violações generalizadas.

A oposição prepara um protesto em massa em repúdio ao resultado das eleições presidenciais, manifestação que deve ocorrer nesta segunda-feira, às 19 horas locais (12h em Brasília). O resultado mais baixo alcançado por Putin foi, de longe, na própria capital, com 48,7% dos votos. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEleiçõesEuropaPolíticaPolíticosRússiaVladimir Putin

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA