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Putin diz que Snowden está em aeroporto russo

O presidente russo acrescentou que Snowden deveria deixar o aeroporto o antes possível

O presidente russo, Vladimir Putin: o presidente afirmou em entrevista coletiva durante visita à Finlândia que espera que o caso não afete as relações com Washington. (REUTERS/Kimmo Mantyla/Lehtikuva)

O presidente russo, Vladimir Putin: o presidente afirmou em entrevista coletiva durante visita à Finlândia que espera que o caso não afete as relações com Washington. (REUTERS/Kimmo Mantyla/Lehtikuva)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 15h31.

Naantali - O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira que o ex-prestador de serviço da agência de espionagem dos EUA Edward Snowden ainda está em uma área de trânsito do aeroporto Sheremetyevo, em Moscou, e livre para sair.

Putin acrescentou que Snowden deveria deixar o aeroporto o antes possível.

O presidente afirmou em entrevista coletiva durante visita à Finlândia que espera que o caso não afete as relações com Washington, que deseja que a Rússia envie Snowden para os EUA, mas indicou que Moscou não o entregaria.

"Nós só podemos entregar cidadãos estrangeiros para os países com os quais temos um acordo internacional adequado sobre a extradição de criminosos", disse Putin, acrescentando que Snowden não cometeu nenhum crime na Rússia.

Ele considerou as acusações dos EUA contra Moscou sobre o caso como "delírio e bobagem", dizendo que as agências de segurança russas não trabalharam com Snowden, mas acrescentou que esperava que o caso não afetará as relações com os Estados Unidos.

Snowden, acusado de revelar os programas de vigilância secretos dos Estados Unidos, chegou ao aeroporto de Moscou no domingo, vindo de Hong Kong.

O Departamento de Estado dos EUA disse que os diplomatas e funcionários do Departamento de Justiça estavam em contato com a Rússia, o que sugere que buscavam um acordo para garantir o retorno de Snowden para enfrentar acusações de espionagem.

"O sr. Snowden é uma pessoa livre", disse Putin sobre o norte-americano de 30 anos, que está sendo ajudado pelo grupo WikiLeaks e pediu asilo político ao Equador. "Quanto mais cedo ele escolher o seu destino final, melhor seria para nós e para ele mesmo".

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