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Putin diz que resgate à Ucrânia não é contra a Europa

Para presidente russo, resgate financeiro é um ato de fraternidade para evitar uma crise econômica


	Vladimir Putin: "agora vemos que a Ucrânia está em uma situação difícil ... se realmente dizemos que eles são uma nação e povo fraternos, então devemos agir como familiares próximos e ajudar esta nação"
 (Getty Images)

Vladimir Putin: "agora vemos que a Ucrânia está em uma situação difícil ... se realmente dizemos que eles são uma nação e povo fraternos, então devemos agir como familiares próximos e ajudar esta nação" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 07h17.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, descreveu nesta quinta-feira o resgate financeiro da Rússia à Ucrânia como um ato de fraternidade para evitar uma crise econômica, e disse que a medida não tem como objetivo afastar Kiev da União Europeia.

A Rússia concordou na terça-feira em comprar 15 bilhões de dólares em títulos da Ucrânia e em reduzir o preço que o governo ucraniano paga pelo gás russo, semanas após Kiev ter recuado de um acordo comercial com a União Europeia, o que provocou protestos contra o governo.

"Agora vemos que a Ucrânia está em uma situação difícil ... se realmente dizemos que eles são uma nação e povo fraternos, então devemos agir como familiares próximos e ajudar esta nação", disse Putin em entrevista coletiva.

"De nenhuma forma isso está relacionado com o Maidan (protestos no centro de Kiev) ou as negociações europeias com a Ucrânia", acrescentou.

Putin reiterou que a decisão de reduzir o preço do gás é temporária, mas que espera chegar a um "acordo de cooperação de longo prazo" no setor de energia.

Segundo alguns analistas, o resgate russo à Ucrânia é uma aposta feita num momento de fragilidade para a própria economia da Rússia, e que a decisão foi tomada por questões geopolíticas.

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