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Putin dá sinal verde para incorporação da Crimeia à Rússia

O presidente russo aprovou a minuta de um tratado para a incorporação da Crimeia à Federação Russa


	Vladimir Putin: ele reconheceu ontem, por decreto, à região autônoma ucraniana da Crimeia como um Estado soberano e independente (REUTERS/Alexander Demianchuk)

Vladimir Putin: ele reconheceu ontem, por decreto, à região autônoma ucraniana da Crimeia como um Estado soberano e independente (REUTERS/Alexander Demianchuk)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 06h39.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu seu sinal verde para a minuta de um tratado para a incorporação da Crimeia à Federação Russa, informou nesta terça-feira o site oficial de informação jurídica do país.

O documento, com data de ontem, aprova, "o projeto do Tratado entre a Federação Russa e a República da Crimeia sobre a incorporação da República da Crimeia à Federação Russa".

"Considerar conveniente a assinatura do tratado contemplado na presente resolução ao mais alto nível", conclui a resolução do chefe do Kremlin.

Putin se dirigirá hoje ao parlamento russo em uma reunião extraordinária no Kremlin por ocasião do pedido da Crimeia sobre sua incorporação à Federação Russa.

O discurso do chefe do Estado vai acontecer na sala São Jorge do Grande Palacio do Kremlin às 15h locais (8h de Brasília), no mesmo formato em que apresenta seu relatório sobre o estado da nação uma vez por ano.

Putin reconheceu ontem, por decreto, à região autônoma ucraniana da Crimeia como um Estado soberano e independente.

"Levando em conta a expressão da vontade do povo crimeano no referendo realizado em 16 de março de 2014, (decreto) reconhecer a República da Crimeia, na qual a cidade de Sebastopol tem um status especial, como um Estado independente e soberano. Este decreto entra em vigor hoje", diz o documento.

O parlamento da Crimeia aprovou ontem uma resolução pela qual a república autônoma foi declarada independente da Ucrânia e pediu oficialmente sua incorporação à Rússia depois que mais de 95% de sua população apoiou no domingo em referendo sua reunificação ao país ao qual pertenceu até 1954. 

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