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Pussy Riot recorrem à Corte Europeia de Direitos Humanos

As integrantes do grupo punk denunciaram a violação de seus direitos fundamentais no julgamento na Rússia


	Policial perto de televisão mostrando duas integrantes do "Pussy Riot": elas citam a liberdade pessoal e de expressão e o direito a um julgamento justo
 (Natalia Kolesnikova/AFP)

Policial perto de televisão mostrando duas integrantes do "Pussy Riot": elas citam a liberdade pessoal e de expressão e o direito a um julgamento justo (Natalia Kolesnikova/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 11h31.

Moscou - As integrantes do grupo russo Pussy Riot interpuseram uma ação perante a Corte Europeia de Direitos Humanos denunciando a violação de seus direitos fundamentais no julgamento na Rússia, afirmou à AFP sua advogada.

"A demanda foi enviada à Corte Europeia de Direitos Humanos sobre a violação da Convenção Europeia de Direitos Humanos", declarou a advogada Irina Khrunova.

Segundo as três demandantes, no julgamento foram violadas várias disposições da Convenção Europeia, que garante a liberdade pessoal, a liberdade de expressão e o direito a um julgamento justo, além de proibir a tortura.

Em fevereiro de 2012, três jovens integrantes do grupo Pussy Riot, Nadejda Tolokonikova, Yekaterina Samutsevich e Maria Alejina, subiram ao altar da catedral ortodoxa do Cristo Salvador, em Moscou, e cantaram uma oração punk na qual pediam à Virgem Maria que tirasse o presidente russo, Vladimir Putin, do poder.

Em agosto, um tribunal de Moscou condenou as três mulheres a dois anos de internamento em um campo por "hooliganismo motivado por ódio religioso".

Após um processo em apelação em outubro, Samutsevitch foi libertada, enquanto o tribunal confirmou a condenação das outras duas integrantes.

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