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Puigdemont mantém referendo e denuncia estado de exceção

O presidente do Governo regional da Catalunha convocou de forma urgente seu Gabinete após a Guarda Civil espanhola deter 14 pessoas

Cales Puigdemont: ele convidou os catalães a responderem com "firmeza e serenidade" (Albert Gea/Reuters)

Cales Puigdemont: ele convidou os catalães a responderem com "firmeza e serenidade" (Albert Gea/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de setembro de 2017 às 09h34.

Barcelona - O presidente do Governo regional da Catalunha, Cales Puigdemont, chamou nesta quarta-feira os cidadãos a votarem no referendo separatista de 1 de outubro, suspendo pelo Tribunal Constitucional, para responder ao Executivo espanhol, que foi acusado de "aplicar de fato um estado exceção".

Puigdemont convocou de forma urgente seu Gabinete pouco depois que a Guarda Civil deteve, por ordem judicial, 14 pessoas pelo suposto vínculo com a consulta independentista, entre elas vários altos cargos do governo regional, e revistou vários departamentos da administração catalã.

Em um comparecimento institucional perante a imprensa, Puigdemont acusou o Governo espanhol de "suspender de fato" a autonomia da Catalunha e convidou os catalães a responderem com "firmeza e serenidade" votando em 1 de outubro.

Acompanhado dos membros de seu Gabinete, o líder catalão centrou suas críticas no Governo espanhol de Mariano Rajoy pela sua atitude contrária à consulta, que foi suspensa cautelarmente pelo Constitucional pela falta de aprofundamento em sua adequação ou não ao marco jurídico espanhol.

Além das revistas e detenções de hoje, as forças de segurança se expropriaram nos últimos dias de numeroso material destinado à realização da consulta.

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