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Puigdemont diz que Europa deve defender separatistas catalães

Em entrevista, o ex-líder separatista afirmou que o problema da Catalunha é uma "questão de direitos humanos que necessita de total atenção"

Carles Puigdemont: ele criticou a "passividade" dos políticos da Europa (Eric Vidal/Reuters)

Carles Puigdemont: ele criticou a "passividade" dos políticos da Europa (Eric Vidal/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de novembro de 2017 às 14h01.

Madri - O presidente destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, que quer liderar uma coalizão pró-independência da região em uma próxima eleição local, criticou a "passividade" dos políticos da Europa por não denunciarem a criminalização dos ex-líderes catalães.

Em entrevista para a rádio pública da Catalunha direto de Bruxelas, o ex-líder separatista afirmou que há uma "desconexão absoluta entre os interesses do povo e da elite europeia" e que o problema da Catalunha é uma "questão de direitos humanos que necessita de total atenção".

Puigdemont luta no momento para não ser extraditado para a Espanha, onde outros membros do governo destituído já foram presos enquanto aguardam a decisão de um processo.

Um grupo da sociedade civil catalã pediu nesta terça-feira que os partidos políticos da região concorram às eleições em "um partido unificado pró-independência".

Em comunicado, o grupo Assemblea Nacional Catalana afirmou que uma coalizão desse tipo deve incluir os separatistas presos e os membros do governo destituído como candidatos.

Os partidos políticos têm até a meia-noite de hoje para registrar o interesse em formar coalizões. Fonte: Associated Press.

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