A vinda do presidente Barack Obama ao Brasil deve ser encarada como importante passo para interesses políticos e comerciais do Brasil, segundo o PT (Olivier Douliery-Pool/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2011 às 11h37.
Rio de Janeiro - O secretário-geral do Partido dos Trabalhadores no Rio de Janeiro, Lourival Casula, negou que qualquer membro da agremiação tenha se somado aos manifestantes que lançaram bombas incendiárias contra o Consulado dos Estados Unidos no Rio, ontem (18) à noite. O ato antiamericano contou com a presença de representantes de movimentos sociais, partidos políticos e estudantes.
Casula reafirmou a disposição do partido de não participar de nenhuma manifestação contrária à visita do presidente norte-americano, Barack Obama, ao Brasil, em atendimento à determinação da presidenta Dilma Rousseff e à orientação da Executiva Nacional do partido.
Em nota divulgada esta semana na página oficial do PT na internet, o presidente estadual do partido, Jorge Florêncio, assegura que “não existe qualquer tipo de deliberação por parte desta instância partidária no que concerne à organização, participação e apoio a qualquer tipo de manifestação hostil à presença do presidente Barack Obama em nosso estado”.
O PT/RJ desautorizou qualquer filiado de manifestar opinião, em nome do partido, que seja contrária ao posicionamento tomado em relação à visita de Obama. Segundo a nota, a visita é encarada como uma “importante oportunidade” de consolidação da imagem da cidade do Rio de Janeiro, do estado e do Brasil no cenário mundial.
“Neste momento em que o nosso país consolida-se como um estratégico interlocutor no cenário político internacional, a vinda do presidente Barack Obama ao Brasil, a convite da presidenta Dilma, deve ser encarada como importante passo para a afirmação dos nossos interesses políticos e comerciais”, diz a mensagem.