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PT admite que pivô do escândalo pediu filiação ao partido

Carlos Atella Ferreira solicitou a filiação ao PT em 2003, mas um erro de digitação no preenchimento levou a Justiça Eleitoral a indeferir o pedido

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - O presidente do Diretório Estadual de São Paulo do Partido dos Trabalhadores, Edinho Silva, negou hoje que o contador Antonio Carlos Atella Ferreira, que pediu a violação dos dados fiscais da filha do presidenciável José Serra, Verônica Serra, seja filiado ao partido.

Em nota oficial, o Diretório informou que Atella solicitou a filiação ao PT em 2003, mas que um erro de digitação no preenchimento levou a Justiça Eleitoral a indeferir o pedido.

Durante entrevista após participar de comício em Guarulhos, que contou com a participação do presidente Lula, Edinho admitiu, no entanto, que o cunhado de Atella, o oficial de Justiça João Primo, é um dos fundadores do PT em Mauá. Edinho acrescentou que ainda não conversou com João Primo, mas que pode chamá-lo para esclarecer a situação se for necessário.

"Em nenhum momento encontramos registro desse senhor (Atella) participando dos quadros de militantes e filiados ao PT", disse.

Na entrevista, Edinho afirmou que não sabe quem cometeu o erro de "digitação" durante o processo de solicitação de Atella e não soube, também, explicar a coincidência de datas entre a época da violação dos dados fiscais de Verônica, em setembro de 2009, e a decisão do TRE em retirar o pedido de filiação de Atella, em novembro de 2009.

"Quem tem que explicar é o TRE", disse. "Por diversas vezes, o Diretório Municipal (do PT) de Mauá fez contatos com esse senhor para que ele procurasse o Diretório para que seus dados fossem corrigidos".

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