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PSOE reafirma a Rajoy que não o apoia como chefe do governo

Sánchez fechou hoje a rodada de contatos que Rajoy manteve com os diferentes partidos para sondar possíveis apoios a sua escolha como chefe do governo


	Mariano Rajoy: o PP ganhou as eleições de 26 de junho com 137 cadeiras, mas são suficientes para governar
 (REUTERS/Juan Medina)

Mariano Rajoy: o PP ganhou as eleições de 26 de junho com 137 cadeiras, mas são suficientes para governar (REUTERS/Juan Medina)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 09h34.

Madri - O líder do PSOE, Pedro Sánchez, comunicou nesta quarta-feira ao presidente do Governo interino e candidato do PP, Mariano Rajoy, que "hoje" os socialistas reafirmam que votarão contra se o mesmo tentar a reeleição.

Sánchez fechou hoje a rodada de contatos que Rajoy manteve com os diferentes partidos para sondar possíveis apoios a sua escolha como chefe do governo, embora até agora não conseguiu nenhum.

Em entrevista coletiva após o encontro, o líder socialista pediu que Rajoy abra "uma negociação séria" para conseguir apoios suficientes e um governo estável, mas advertiu que "entre os aliados potenciais" não estão os socialistas, que contam com 85 deputados na Câmara Baixa.

O PP ganhou as eleições de 26 de junho com 137 cadeiras, mas são suficientes para governar, por isso que necessita pactuar com outros partidos.

Sánchez insistiu que o PP, como partido majoritário, tem a "obrigação de garantir uma maioria suficiente para um governo estável".

Embora Sánchez tenha dito a Rajoy que tem "plena disposição" a falar com ele "quantas vezes quiser", repetiu que "não pode contar" com o PSOE nem para o "governo da grande coalizão" e nem para um "programa de legislatura".

O PSOE tenta evitar as pressões que se centram no partido para que facilite o governo de Rajoy, depois que os liberais dos Ciudadanos, o partido mais próximo ideologicamente o PP, anunciaram que votariam contra o candidato do PP na primeira votação e se absteriam na segunda.

Para ser eleito presidente do Governo na Espanha, o candidato deve contar com a maioria absoluta do Congresso (176 cadeiras) na primeira votação e maioria simples (mais 'sims' que nãos) na segunda.

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