Linha verde do metrô de São Paulo (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2012 às 23h56.
São Paulo - O PSDB divulgou nota à imprensa na noite desta quarta-feira em que rebate o PT, que afirmou que o governo tucano deixou de investir R$ 208 milhões na modernização do metrô em 2011. As críticas foram feitas no dia em que a linha 3-Vermelha do metrô foi palco de colisão entre dois trens, com saldo de 47 feridos.
"É lamentável que o PT utilize um acidente para fazer política partidária e atacar o governo com inverdades. Ao invés de se solidarizar com a população paulista, o PT utiliza de falácias para tentar alavancar seu candidato à Prefeitura de São Paulo. É a velha tática petista do 'quanto pior melhor'", diz a nota assinada pelos deputados Pedro Tobias, presidente do Diretório Estadual, e Julio Semeghini, presidente do Diretório Municipal.
Segundo a nota, o governo de São Paulo investe "pesadamente no Metrô, em nível só comparado ao da China". O PSDB afirma que, em 2011, a rede de Metrô cresceu 5,4 km e ganhou quatro novas estações. "Hoje temos quatro linhas em obras, simultaneamente. Até o final de 2014 serão 100 km de extensão, com acréscimo de 30 km, além de mais de 40 km já contratados para serem entregues em 2015 e 2016", diz o documento. "Tudo isso foi feito pelos governos do PSDB, sem um Real em auxílio do governo federal do PT nos últimos nove anos."
Críticas - Em nota distribuída à imprensa na tarde de hoje o PT compara os dados do orçamento estadual com o balanço do metrô e aponta que 31% do que estava previsto para ser gasto na modernização do sistema metroviário em 2011 não foi investido. "Assim, não é de se estranhar que uma falha técnica seja a hipótese mais provável da causa do acidente no metrô desta quarta (feira) entre as estações Carrão e Tatuapé", acusou o PT na nota.
Segundo o comunicado, apenas na linha 3-Vermelha, palco do acidente, R$ 65 milhões deixaram de ser investidos. Na nota, são comparados os valores investidos pelo governo federal nas gestões de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB e as gestões Lula e Dilma Roussef, ambos do PT. "O PT à frente do governo federal emprestou 226% a mais que os tucanos para obras de expansão do Metrô e da CPTM."