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Protestos contra governo no Egito deixam morto e 53 feridos

Ministério da Saúde disse que a morte registrada hoje é um jovem, de 23 anos, que foi atingido na cabeça e no peito por disparos de uma arma de fogo durante os distúrbios


	Manifestante contrário ao presidente Mohamed Mursi segura bandeira nacional durante confronto com a polícia no Cairo
 (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Manifestante contrário ao presidente Mohamed Mursi segura bandeira nacional durante confronto com a polícia no Cairo (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 20h50.

Cairo - Pelo menos uma pessoa morreu e 53 ficaram feridas nesta sexta-feira durante os protestos no Egito contra o presidente do país, Mohammed Mursi, e a organização fundamentalista Irmandade Muçulmana, informou Ahmad Omar, porta-voz do Ministério da Saúde, segundo a agência de notícias estatal "Mena".

Omar disse que a morte registrada hoje é um jovem, de 23 anos, que foi atingido na cabeça e no peito por disparos de uma arma de fogo durante os distúrbios nas imediações do Palácio Presidencial, na capital Cairo.

Ainda segundo Omar, houve um total de 53 feridos em protestos nas províncias do Cairo e de Kafr Sheikh, Alexandria, Ismailiya e Garbiya, apesar de a imprensa egípcia só ter relatado distúrbios na capital.

Anteriormente, uma fonte dos serviços de segurança tinha afirmado à Agência Efe que pelo menos 48 pessoas tinham ficado feridas nos choques entre manifestantes e policiais nos arredores do Palácio Presidencial.

Os enfrentamentos começaram por volta das 18h locais (14h de Brasília) entre os participantes dos protestos, que lançaram coquetéis molotov e pedras, e as autoridades, que responderam com canhões de água e gás lacrimogêneo.

Milhares de pessoas em várias províncias do Egito saíram hoje às ruas para protestar contra o presidente egípcio com uma série de manifestações organizadas por 16 partidos políticos e movimentos revolucionários.

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