Confrontos em Hong Kong: governante Leung Chun-ying concordou em abrir negociações com manifestantes pró-democracia (Bobby Yip/Reuters)
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2014 às 09h54.
Hong Kong - Confrontos violentos eclodiram em uma das mais famosas e congestionadas áreas comerciais de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/hong-kong--2">Hong Kong</a></strong> nesta sexta-feira, distante do centro da cidade, quando centenas de partidários do regime chinês atacaram acampamento e arrancaram faixas de manifestantes pró-democracia, forçando muitos a recuar.</p>
Dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de Hong Kong na semana passada para exigir democracia plena na ex-colônia britânica, incluindo um sistema de votação livre quando for escolhido o novo dirigente da região em 2017.
O governante de Hong Kong, Leung Chun-ying, concordou em abrir negociações com manifestantes pró-democracia, mas recusou-se a renunciar.
Com o apoio do governo chinês, Leung deixou claro que não irá recuar diante das piores distúrbios da cidade em décadas. O Secretário de Finanças, John Tsang, advertiu que os contínuos protestos no distrito financeiro poderiam causar danos "permanente" para a cidade, centro financeiro asiático.
O número de participantes na manifestação diminuiu em alguns locais de protesto e em torno da área central em meio à chuva que caia nesta sexta-feria e pelo fato de a população de Hong Kong voltar ao trabalho depois de um feriado de dois dias.