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Protesto desta sexta deixa um morto e 175 feridos em Gaza

No total, 34 pessoas já morreram e centenas ficaram feridas durante a Grande Marcha do Retorno nas últimas semanas

Gaza: parte dos palestinos feridos foram atingidos por balas de aço recobertas de borracha e munição real (/Mohammed Salem/Reuters)

Gaza: parte dos palestinos feridos foram atingidos por balas de aço recobertas de borracha e munição real (/Mohammed Salem/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de abril de 2018 às 14h31.

Cidade de Gaza - Um palestino morreu e 175 ficaram feridos - 163 por balas de aço recobertas de borracha e 12 por munição real - na terceira sexta-feira de protestos na Faixa de Gaza perto da fronteira com Israel, que o Exército israelense descreveu como "violentas".

O morto, identificado como Islã Herzallah, de 28 anos, recebeu um impacto de munição real no abdômen enquanto participava de uma das marchas no leste de Gaza, perto da cerca que delimita a fronteira com Israel, informou o Ministério de Saúde de Gaza.

No total, mais de 700 pessoas receberam assistência médica, incluindo 14 trabalhadores do setor de saúde de um hospital de campanha de Khan Younes onde foi jogado gás lacrimogêneo, informou a citada fonte.

Milhares de palestinos - dez mil segundo o Exército israelense - se aproximaram dos cinco pontos de protesto perto da fronteira pela terceira sexta-feira consecutiva e um grupo deles se aproximou da cerca de segurança e cortou parte dela.

O Exército israelense afirmou que respondeu a objetivos incendiários, lançamento de pedras, e "à colocação e detonação de uma bomba perto do cruzamento de Karni, no norte de Gaza, e o envio de um bomba incendiária".

Três informantes ficaram feridos enquanto cobriam os protestos, entre eles o fotógrafo palestino Ahmed Abu Hussein, que está em estado crítico após receber um tiro no peito.

O porta-voz militar israelense alertou em comunicado que os presentes tomaram precauções em "áreas onde ocorrem distúrbios violentos, já que estão sendo utilizados como camuflagem para atos terroristas voltados contra a infraestrutura de segurança de Israel e as tropas".

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